Sebastianismo Grapiúna: Aspectos Atitudinais de Gestores do Turismo em Ilhéus, Bahia, Brasil

Roque Pinto

Todos nós procuramos motivos racionais para crer no absurdo.
Lawrence Durrell

  Resumen: Intentase aquí investigar los aspectos actitudinales de los gestores públicos y privados vinculados al turismo en la ciudad de Ilhéus, Bahia, Brasil y sus relaciones con una visión de mundo derivada de la labranza del cacao. 

Abstract: This paper intends to discuss some attitudinal aspects of tourism managers (public and private), in the city of Ilhéus, Bahia, Brazil, and their relations with the sight of the world based on the cocoa agriculture.

    Resumo: Procura-se aqui investigar os aspectos atitudinais dos gestores públicos e privados ligados ao turismo na cidade de Ilhéus, Bahia, Brasil, e suas relações com uma visão de mundo derivada da lavoura cacaueira.  

1.

No mundo lusitano, o "sebastianismo" diz respeito a uma certa crença mística relacionada ao retorno do rei português Dom Sebastião (1554-1578), desaparecido na batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos. De acordo com essa visão, o monarca voltaria como um novo messias, conduzindo Portugal a novas glórias militares, re-editando, de algum modo, as imagens do Rei Arthur de Inglaterra e do alemão Frederico Barbarossa. A lenda do "rei dormente" - ou "o encoberto" ou "o adormecido" -, como ficou conhecido, enraizou-se mais profundamente no imaginário e no tecido social português principalmente durante o domínio espanhol sobre a coroa lusitana (1580-1640).

Mas os seus ecos reverberaram, no Brasil, até o tardio século XIX e mesmo no início do século XX: historiadores e cientistas sociais encontram pontos de tangência do sebastianismo português seiscentista com a Guerra do Contestado (1912 a 1916), ocorrida no sul do Brasil, numa região pretendida pelos estados do Paraná e de Santa Catarina e pela Argentina e, sobretudo, com a Guerra de Canudos, deflagrada no estado da Bahia, na região Nordeste do país (1896 a 1897), marcada por um forte traço religioso e baseada no não-reconhecimento da nascente república brasileira. Neste conflito mobilizou-se mais de 10.000 soldados oriundos de 17 estados brasileiros, distribuídos em quatro expedições militares. As baixas, entre republicanos e revoltosos, são estimadas em mais de 25.000 pessoas.

No Brasil, pelo menos, a expressão sebastianismo tem, entre os intelectuais, uma conotação pejorativa adicional de uma luta vã por uma causa superada ou anacrônica ou pela restituição impossível de uma situação ultrapassada, ou mesmo uma equivalência com reacionarismo e obscurantismo. E é justamente na conjugação de todos esses sentidos que parece se configurar a submergente elite agrária da região sul da Bahia, Brasil, que por mais de um século se refestelou com o lucro fácil do cacau ( Theobroma cacao ). E aí parece estar a raiz de um conjunto de atitudes mais ou menos inscritas num mesmo nexo frente aos desafios da implementação do turismo na região.

A atitude pode ser definida como uma disposição deflagrada por um estímulo externo ao indivíduo que o inclina a agir de forma favorável ou não em relação a um determinado objeto (Fishbein e Ajzen, 1975; Eagly e Chaiken, 1998). Em outras palavras, a noção de atitude é pensada aqui como uma resultante da interação biopsicossociológica dos componentes cognitivo, afetivo e conativo que atuam conjuntamente e que são inter-dependentes.

Assim, se a atitude pode ser enunciada como "uma organização duradoura de crenças e cognições, em geral dotada de carga pró ou contra um objeto social definido, que predispõe a uma ação coerente com as cognições e afetos relativos a esse objeto." (Rodrigues, 1996, 345), os indivíduos as elaboram em função do pensar, do sentir e da disposição de agir face a determinada situação.

Para muitos autores, um dos fatores estruturantes das atitudes são os valores, uma conjugação complexa entre as crenças assentadas e os conhecimentos adquiridos pelos indivíduos (Reich e Adcock, 1976). Logicamente que, se as atitudes se pautam em parte pelo conjunto de crenças e valores dos sujeitos, elas se referem às disposições culturais mais amplas que os balizam socialmente.

No contexto ilheense, essas disposições afetam o turismo local em pelo menos em dois pontos: (a) em relação à hospitalidade, com uma clara atitude negativa para com "os de fora", que é mais ou menos relativizada pela contrapartida pecuniária dos turistas; (b) em relação à própria instalação do aparato receptivo turístico, na medida em que boa parte das atividades produtivas é implantada sem nenhum plano de negócio ou projeção de viabilidade econômica.

Ora, diz-se localmente que "perdeu-se a riqueza, mas não a pose": na época "áurea" do cacau (aproximadamente 1870 a 1970), algumas famílias tradicionais tinham até mesmo piano de cauda nas casas de fazenda. E os cardápios dos seus banquetes eram escritos em francês (Heine, 2004). Ocorre que a região sul-baiana é assentada sobre um rígido sistema de referências hierárquicas baseado no distanciamento social através do estilo de vida: quando já não há como sustentar materialmente o aristocratismo, sobram o francês, os preconceitos "de berço", a música clássica e os modos e gostos "distintos".

2.

As cidades de Itabuna e Ilhéus disputam o posto de pólo urbano mais importante no sul da Bahia. Distam apenas 30 Km entre si, e se situam entre as cinco cidades mais importantes do Estado, contabilizando, cada uma, mais de 200.000 habitantes. Itabuna foi emancipada no início do século XX e, embora tenha um vigoroso núcleo comercial regional, é uma infanta frente à cidade de Ilhéus, fundada como vila da Capitania de São Jorge dos Ilhéus em 1534, tendo adquirido o estatuto oficial de cidade em 1881.

Mesmo tendo abrigado oito engenhos de cana-de-açúcar no período colonial (Queiroz, 2002), Ilhéus só vai ter um relativo peso econômico entre os meados dos séculos XIX e XX, época da opulência e do fausto advindos da monocultura do cacau. De fato, em alguns momentos o sul da Bahia chegou a responder, isoladamente, pelo segundo lugar na produção e exportação mundial de cacau. Hoje, cerca de 80% de toda a produção brasileira ainda vem dessa região (Ceplac, 2004). No plano estadual, o cacau foi o principal produto de exportação da Bahia no século XX até a década de 1970 (Guerreiro de Freitas e Paraíso, 2001, 100).

Mas após uma decadência em ritmo lento causado pela combinação de vários fatores, como o aumento de produtividade em alguns países africanos, flutuações cambiais e a queda no preço do produto no plano internacional e, internamente, a rápida disseminação da praga vassoura-de-bruxa ( Crinipellis perniciosa ) e problemas ligados ao crédito e financiamento dos produtores, a região experimenta, a partir da década de 1980, uma crise sem precedentes. É quando Ilhéus começa a pensar alternativas econômicas, dentre elas o turismo (Cerqueira, 2002).

A cidade vai pautar sua estratégia para o turismo em função do nome do escritor Jorge Amado, autor que deu visibilidade nacional e internacional à cidade através de romances como Cacau, São Jorge dos Ilhéus, Gabriela Cravo e Canela, Terras do Sem Fim e Tocaia Grande , que retratam a saga dos "coronéis do cacau", desbravadores que vão constituir verdadeiros potentados locais, ocupando os mais importantes postos políticos e mantendo suas oligarquias por força dos "jagunços", capatazes à frente de milícias privadas a serviço dos coronéis, descendentes dos primeiros conquistadores que têm uma força quase que de mitos fundadores nessa região que se auto-intitula de "civilização do cacau" (Adonias Filho, 1976).

Com efeito, Ilhéus procura se vender para o turismo como "a terra de Jorge Amado", "a terra de Gabriela, Cravo e Canela", um de seus personagens mais notórios. A narrativa amadiana sobre a região ressalta as lutas intestinas entre os baronetes do cacau, o amálgama cultural adicionado aos "turcos" - categoria local que identifica os imigrantes sírios e libaneses que se instalaram, sobretudo, no comércio - e a sensualidade "morena" nativa (ver os sítios na web: Portal Bahia, 2004; Costa do Cacau, 2004; Brazilian Incentive & Tourism, 2004; Ilhéus Amado, 2004).

Sob o ponto de vista midiático, a imagem pública de Ilhéus vai sendo moldada desde a década 1970, principalmente através das adaptações das obras de Jorge Amado para o cinema e para a TV com seriados e telenovelas, configurando-se num merchandising turístico de grande alcance midiático. Assim, a "história e a cultura" locais se configuram como os principais elementos atratores de visitantes, como definem os gestores do turismo na cidade.

Sob o ponto de vista logístico, Ilhéus possui uma localização privilegiada, relativamente próxima a grandes centros urbanos não litorâneos como Belo Horizonte, Goiânia, São Paulo e Brasília , e tem acesso tanto por via aérea, com o aeroporto Jorge Amado, que mantém vôos diários para Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo (Infraero, 2004), como por via terrestre, com as rodovias BR-101, BR-415, BA-001 e BA-262, e mesmo por via marítima, através do Porto de Malhado.

Na perspectiva do planejamento no nível estadual, Ilhéus é o destino-âncora da Costa do Cacau , produto turístico que engloba, no sul do estado, os municípios de Canavieiras, Ilhéus, Itacaré, Una, Uruçuca, Santa Luzia e Itabuna. O marketing turístico de Ilhéus e das suas cidades satélites, seguindo as diretrizes do órgão oficial de fomento ao turismo da Bahia, a Bahiatursa, tem passado a focar o eco-turismo, o turismo de aventura e o turismo rural, mas gravita, sobretudo, ao redor da temática amadiana do cacau e do idílico.

4.

No plano do gerenciamento local do turismo, isto é, nas instâncias do poder público (Secretaria de Turismo de Ilhéus) e privado (gerentes de hotéis e pousadas, bares e restaurantes da cidade), não há uma coordenação de ações e praticamente não existem instâncias de diálogo entre os setores envolvidos, configurando-se quase como uma atividade de natureza espontaneísta.

E de uma forma geral a atitude dos gestores em turismo de Ilhéus reflete uma mentalidade derivada do mundo do cacau, como bem atesta um consultor local do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o SEBRAE:

"A gente montava o curso para os proprietários [de hotéis e pousadas] e ele mandava para o curso o gerente, subalterno. Esse cara que era cacauicultor, você monta o curso e ele acha que já sabe de tudo. Há uma cultura formada em cima da riqueza do cacau. Eu tinha um aluno dentro desse perfil, era um ex-cacauicultor e proprietário de pousada e uma vez ele deixou claro um pouco da mentalidade dele, ele disse que o que via de comumente às duas atividades era que tanto uma quanto a outra tinham a safra e o temporão. A temporada de verão era a safra e a temporada do meio de ano era como um temporão. Com isso ele estava expressando a idéia de que estava bem para ele. (...) Muitas vezes não tem muita diferença do capataz lá da roça." (Menezes, 1998, 63)

Vale notar que a maioria das pousadas em Ilhéus - sobretudo no bairro do Pontal, onde há maior concentração de hospedarias e onde se localiza o aeroporto da cidade - eram antigas residências de moradia ou de veraneio de famílias tradicionais pauperizadas com o descenso do cacau. Daí decorre um dos problemas do turismo receptivo local: a hospitalidade. Usando uma expressão que já se torna senso comum na região, "quem lida com turismo em Ilhéus são pessoas que sempre foram acostumadas a serem servidas e hoje se encontram na situação de terem que servir".

De fato, considerando o depoimento de um proprietário de restaurante que confessou ter vergonha de tirar os pratos da mesa dos clientes ou de uma gerente de pousada que, a poucos metros do portão, toca uma sineta para que um serviçal se desabale para vir abri-la , pode-se ter uma noção da rígida hierarquia em que o mundo grapiúna, assentado no "chão de cacau", viveu e ainda experimenta, ainda que em menor intensidade.

Na realidade, essa aristocracia rural mantinha uma estreita ligação com os grandes centros urbanos brasileiros e estrangeiros. Esquematicamente, tem-se que a geração que imediatamente sucedeu aos primeiros desbravadores da região já não mais se fixava à terra. Desde o começo do século XX que o fazendeiro de cacau e principalmente seus filhos vivem em grandes metrópoles, fruindo os dividendos dos "frutos de ouro" extraídos da "roça", que visitavam mensalmente. Assim, sucessivas gerações da elite local foram educadas em grandes centros urbanos. Como se dizia popularmente, "filho de pobre vai estudar em Salvador , filho de remediado, no Rio de Janeiro e filho de rico em Paris". Nesse sentido, é emblemática a fala de um executivo da área de turismo, filho de cacauicultor:

"Na minha geração eu tenho vários amigos que nunca estudaram porque não quiseram, porque achavam que tinha cacau e por isso não precisava estudar. Hoje estão absolutamente arrasados, inertes e depressivos porque não sabem fazer nada, não têm formação acadêmica e, então, não têm alternativa de sobrevivência, então a eles só resta chorar. (...) [Alguns ex- cacauicultores] são absolutamente depressivos, preguiçosos a vida toda, porque nem tomar conta de fazenda eles tomavam, porque o cacau era uma coisa tão boa que só precisa ir pegar o dinheiro. (...) Não conheço nenhum que morou na propriedade. No máximo morava em Ilhéus ou Itabuna, quando não estava em Salvador ou no Rio. Essa já é uma tradição." (Menezes, 1998, 63)

Com o advento de uma conjuntura desfavorável à monocultura do cacau, os herdeiros das "roças" se viram na circunstância de provedores, algo que talvez nunca lhes ocorresse: jamais trabalharam, pois a riqueza dos "frutos de ouro" lhes sustentava um estilo de vida perdulário e hedonista. Nem tinham ligações com a terra, pois muitos sequer visitavam a região. Veladamente se fala, hoje, na "vergonha de trabalhar", numa clara remissão às sociedades de origem escravista, onde o labor é uma inglória tarefa de subordinados .

 

5.

Assim, a pretensa "vocação turística" de Ilhéus parece ser sabotada por uma mentalidade marcada por um certo aristocratismo que não só repugna a elite local do exercício de atividades produtivas como também delineia uma forte distinção entre established e outsiders , o que desfavorece sobremaneira uma abordagem mais amistosa para com turistas e adventícios.

Por outro lado, dada a alta lucratividade do cacau, quando se vai pensar em alternativas econômicas ao "fruto de ouro", o paradigma de negócio que perdura é de algo que dê um retorno financeiro similar e proporcione um estilo de vida ocioso idêntico à gestão da atividade cacaueira. Mas, como se sabe, a atividade turística exige não só um trabalho diuturno como uma sensibilidade no trato social muito diferente da lida no mundo agrícola, ainda mais em relação às especificidades locais: segundo informantes, alguns proprietários rurais herdaram fazendas e delas viveram sem jamais ter plantado uma única árvore, retirando-lhes apenas os dividendos do negócio: a vida útil de um pé de cacau é de aproximadamente 80 anos, embora existam espécimes que ainda produzam com mais de 100 anos.

Sistematizando parte do material de campo, tem-se que, para alguns empresários atuantes no segmento turístico de Ilhéus, seu negócio é encarado como uma atividade provisória, um modo alternativo e relativamente precário de fazer circular dinheiro enquanto o cacau não volta a reunir condições - de crédito, de erradicação de pragas na lavoura, de preço no mercado internacional, de oferta de terras férteis, etc. - para alcançar patamares de lucratividade semelhantes ao obtidos até mais ou menos a década 1970. Mesmo que alguns deles nunca tenham vivido, de fato, seu apogeu.

Contudo, vários fatores apontam para a inconsistência na esperança "do retorno dos tempos áureos do cacau": as terras estão relativamente desgastadas pelo excesso de aditivos químicos; os preços internacionais nunca atingirão os patamares do começo do século XX; os atores do comércio internacional, sobretudo os países africanos, deram um considerável salto qualitativo; e, além do mais, é improvável, com o grau de endividamento atual, que os fazendeiros consigam condições de financiamento e crédito semelhantes àqueles vigentes até a década de 1970.

Nesse sentido, parece ser adequado o uso - provisório, ao menos - da expressão "sebastianismo grapiúna" para definir um vago sentimento de retorno da "época áurea do cacau", como se o tempo ordinário ficasse em suspenso, paralisado, esperando o regresso mítico de uma improvável conjunção de fatores econômicos, políticos, cambiais e ambientais em convergência simultânea nos planos local, nacional e internacional. Nesse meio-tempo, a sociedade se esgarça e a economia definha. E o capital financeiro fica guardado, aguardando, esperando o "cacau voltar a dar". Como na longa e inútil vigília pela remissão do rei português engolido pelas dunas africanas.

Referências

EAGLY, A. H. e CHAIKEN , S. (1998). Attitude structure and function. In : Gilbert, D., Susan, T. e Lindzey, F. G. Handbook of Social Psychology . New York : Mc Grall Hill, 1998. P. 269-321.

FISHBEIN , M. e AJZEN, I. Beliefs, attitude and intention : An introduction to theory and research reading mass. London : Addison Wesley Publishing Comp, 1975.

REICH, B. e ADCOCK, C. Valores, Atitudes e Mudança de Comportamento . Rio de Janeiro : Zahar, 1976.

RODRIGUES , A. Psicologia Social . 16ª Edição, Petrópolis : Vozes, 1996.

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Acesso em 09 de novembro de 2004

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< http://www.ceplac.gov.br/Sinopse_Cacau/Producao/producao1.htm >. Acesso em 21 de novembro de 2004.

CERQUEIRA, Cristiane A. de. Análise estrutural do turismo do município de Ilhéus (Ba). São Paulo, 2002. Dissertação (Mestrado em Economia Aplicada), Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, apresentada em agosto de 2002. Orientador: Prof. Dr. Fernando Curi Peres.

GUERREIRO DE FREITAS, Antônio e PARAÍSO, Maria Hilda B. Caminhos ao Encontro do Mundo : a capitania, os frutos de ouro e a princesa do sul - Ilhéus 1534-1940. Ilhéus: Editus, 2001.

HEINE, Maria Luiza. Um pouco da História de Ilhéus . Disponível em: < http://www.deferias.com.br/cidade.htm >.

Acesso em 21 de novembro de 2004.

ILHÉUS AMADO. Disponível em: <http://www.ilheusamado.com.br>. Acesso em 09 de novembro de 2004.

INFRAERO - Aeroportos Brasileiros. Disponível em: <http://www.infraero.gov.br>. Acesso em 09 de novembro de 2004.

MENEZES, Thereza C. C., Turismo, Tradição e Hospitalidade : um estudo sobre produção de identidade em Ilhéus (Bahia ). Rio de Janeiro, 1998. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social), Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, s/d de apresentação. Orientador: Prof. Dr. Márcio Goldman.

PINTO, Roque. Dos frutos de ouro às hordas douradas: turismo, grupos de status e estilos de vida em Ilhéus, Brasil. Pasos: Revista de Turismo y Património Cultural , La Laguna, v. 3, n.1, p. 189-197, 2005. ISSN 1695-7121.

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QUEIROZ, Maria Lícia Silva de. Qualidade e uso dos espaços urbanos como instrumento fomentador de turismo e gerador de desenvolvimento na cidade de Ilhéus - Bahia. Ilhéus, 2002. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, concentração em Planejamento e Gestão Ambiental do Trópico Úmido), Universidade Estadual de Santa Cruz, apresentada em 2002. Orientador: Prof. Dr. Antônio F. Guerreiro de Freitas.

NOTAS
 

Esse trabalho é fruto das investigações preliminares do projeto de pesquisa "Turismo, Status e Consumo em Ilhéus", financiado pela Universidade Estadual de Santa Cruz.

Professor de Antropologia da Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia, Brasil. E-mail: roquepintosantos@yahoo.es.

Diz-se, inclusive, que Ilhéus é a menor distância entre Brasília e praia. Vale notar que a capital federal tem uma das maiores rendas per capita do país.

Essa postura é completamente condizente com as práticas locais, onde os "donos" dos estabelecimentos não se "rebaixam" realizando trabalhos que "devem" ser feitos por empregados. Em outro trabalho discuti problemas ligados ao turismo receptivo em Ilhéus decorrentes do seu sistema de relações de prestígio e status (Pinto, 2005).

Capital do Estado da Bahia.

Há controvérsias entre os historiadores sobre a existência ou não de um regime escravagista na lavoura cacaueira sul-baiana. De qualquer modo, os sistemas hierárquicos locais são tão rígidos que essa "origem" não seria um problema central para compreender a sociedade atual.


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